domingo, 12 de abril de 2015

Segundo filho e a primeira missão!


Uma só criança já enche a casa de alegria, não há mesmo como negar!

Me adaptei tão bem à essa realidade que eu e meu marido demoramos anos refletindo se teríamos o segundo filho. Afinal, nos sentíamos completamente satisfeitos com a nossa família pequenininha, mas dentre os questionamentos e reflexões sobre ter (ou não ter) o segundo filho, um único motivo nos levou a tomar a decisão de tentar mais um bebê: cumplicidade fraterna!

Queríamos proporcionar à nossa filha, um companheiro de vida para compartilhar esse mundo que pode ser tão lindo e tão assustador ao mesmo tempo. Sim, nós queríamos que ela tivesse com quem contar, dividir decisões importantes, alegrias imensuráveis e também tristezas prováveis.

Ah, e ter irmão é tão bom. Poder dividir a mesma história e memórias, é mesmo uma delícia!

Aquelas lembranças de infância, do tipo: "Lembra quando a gente entrava no quintal do vizinho para pegar jambo escondido? Lembra quando a gente usava o dinheiro da passagem do ônibus para comprar picolé e pedia ao cobrador para passar junto na catraca? Lembra quando a mamãe colocava os presentes de Natal embaixo árvore, um mês antes, e a gente ficava balançando a caixa para tentar adivinhar o que tinha dentro? E de quando a gente brigava para ver desenho animado diferente, quando lá em casa só tinha uma televisão? Lembro! E lembro também da mamãe correndo atrás da gente com o chinelo na mão..." (rs rs rs)

Porém, decidido ter o segundo filho um novo desafio se abriu aos nossos pés, pois, essa cumplicidade teria de ser nutrida e cuidada desde sempre, para que os vínculos fossem permanentes. 

Não é mesmo só nascer do mesmo pai ou da mesma mãe para serem cúmplices, não! Será preciso que se sintam conectados pelo mesmo amor e aí sim, se tornarão cúmplices. 

E essa, certamente, será a nossa primeira missão, ajudar nossos filhos a serem grandes irmãos!

*Por Cinthia Fontoura 


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