sábado, 25 de junho de 2016

Mãe E.T.

Amo minha filha mais que tudo mas, às vezes, me sinto uma E.T. !

A verdade é que eu só fiz "drama" nas primeiras 2 ou 3 vacinas, depois não liguei mais porque sei que é necessário. Parece que a Mari sentiu isso e, hoje, nem chora mais. Nem pra tirar sangue! 

Eu amei amamentar, mas só pude seguir até os 6 meses. Fiquei triste sim no dia, no outro, já passou.


Foto Happy Birthday Page

Minha bebe tomou complemento desde o primeiro mês e nunca me senti mal por isso, pelo contrário, me senti bem de ver minha bebê bem alimentada. 

Passei a gravidez toda sozinha, desde o primeiro dia, e isso nunca me deixou triste, pelo contrário, me viro sozinha e não quero macho do meu lado só pra fazer bonito ou preservar a família.

Quando comecei a trabalhar, eu morria de saudade sim, mas passou rapidinho. 

Eu também não ligo quando meus pais se intrometem, quando deram chazinho quando tinha 2 ou 3 meses...ou quando dão doce pra ela. Eu escovo bem os dentinhos depois e pronto.

Eles me ajudam tanto que não tenho coragem de bater de frente. Eles criam a Mari do jeito que fui criada! Sou saudável, acredito ter boa educação e princípios, logo, minha filha será e terá também. 

Sei lá, acho que já tomei tanta porrada da vida que acabei ficando "anestesiada". Só quero paz! Principalmente, na minha família.

Roberta Lacerda
Mãe da Mari (1 ano)

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sábado, 18 de junho de 2016

Cortar as asas ou ensinar a voar?

(ou O amor é alado)

Existem muitos jeitos de voar. No caso dos filhos, cada etapa é um voo. O desmame, o desfralde, os primeiros passos. O primeiro dia na escola, o primeiro dia na casa do amiguinho, a primeiras férias sozinho. Essas etapas passam pela gente quase desapercebido; mas são vôos; os primeiros exercícios alados. 

E cada voo é um salto para o nosso livrinho de aprendizagem. Aprendemos a prender e a soltar, a limitar e a liberar. A gritar e a sussurrar. A sorrir e a chorar. Aprendemos a segurar nossas emoções; a sentir outras palpitações e até visualizar nossas ambições; realizar nossos sonhos afinal o quão é fofo aquele 'gordinho' que antes só mamava, agora saber se virar pra comer sozinho?! 




Mas, de repente, os voos também ficam mais altos. A coleguinha vira namorada. A mudança de bairro ou escolinha agora é de cidade, faculdade. O quarto, bem ao lado do seu, vira casa, outra casa, com outras dimensões e distâncias. Aí o sentimento de invisibilidade ou irrelevância tomam conta algumas vezes da nossa cabeça. Algumas não, muitas. E assim, a gente entende que os voos, esses primeiros de tempos atrás, eram pra nós, mães, praticarmos. Praticar que o amor é o maior dos sentimentos, é o que engrandece, enobrece, mas que ele só existe para esse momento; o de voar. 

Hoje me toquei mais uma vez que o momento com meu primogênito - um adolescente de 16 anos - está chegando. As asas dele já fizeram longos saltos; nem de treinamento mais. Ele já voa longe, mas (ainda) volta para o ninho. 

A nossa temporada está chegando ao fim. As minhas asas, ainda não cansadas, fazem e farão longos vôos se necessários, mas na inutilidade delas, elas servem também para aplaudir, para vibrar, cada voo que ele dá. E se esses forem longos e distantes, não cabe a mim segui-lo mas, sim, fazer meu ninho num lugar bem alto para que ele possa me ver quando ele quiser, de onde estiver e nossos olhos se cruzarem, nesse infinito céu de amor e oportunidades. 

Afinal, amar é dar asas e ensinar a voar. É, no fundo, o mais sincero sentimento de dar liberdade à vida.

Obrigado, filho, por mais esse ensinamento e por me dar 16 anos de treinamento para esse momento.


Diana Van Driel

Mãe do Victor (16 anos) e do Enrico (4 anos)
Diana é empreendedora e faz a moda divertida e nostálgica da "Honey Peppers", loja especializada em bodys infantis inspirados nos ícones do cinema, música e moda dos anos 80.

Nas horas vagas, ainda consegue tempo para administrar o Mamães e Futuras Mamães, um grupo secreto de mães no facebook. Ops, não avisa que eu te contei!


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Figura retirada do site Pinterest.

sábado, 11 de junho de 2016

No sofá, depois dos filhos


Ontem, pedi para o meu marido passar no mercado e trazer umas coisas gostosinhas para gente comer. Ele trouxe creme de palmito, vinho e pão. Mas, quem disse que a gente conseguia comer e conversar?




Eu tive que levantar no mínimo três vezes para cuidar dos meninos e, então, quando consegui parar e comer a sopa já estava fria. Meu marido acabou derrubando a taça de vinho, na tentativa frustrada de que o João (2 anos) não a derrubasse. O vinho lavou o sofá, a calça jeans dele e tudo o mais. Então, paramos de comer mais uma vez para ele trocar de roupa.

Mas, sabe que depois da aventura do jantar de ontem. Depois disso tudo, o máximo da cumplicidade foi a gente comer a sobremesa (chocolate) escondido na lavanderia. Acho que esse é o segredo da vida. Ver a graça de cada detalhe, com amor. 

E você me perguntava como vai ser meu jantar de Dia dos Namorados? A verdade é que não tenho ideia de como vai ser. Mas, algo me diz ... que vai ser ótimo.

Érika Nunes
Mãe de Francisco (3) e João (2)

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Dia dos Namorados (Depois dos filhos)


Jantar romântico, vinho, meia luz e conversas ao pé do ouvido. Será que acabou? Será que acabou todo aquele romantismo? A verdade é que não dá mais para ser como era antes. Pelo menos, para a maioria dos casais com filhos.




Aliás, jantar fora em família já é uma aventura. É para os fortes! Ou para os que tem rebentos quietinhos.  E como disse uma vez a professora da minha filha "se a criança está muito quieta deve estar é doente". Então, se você, como eu, tem filhos pequenos e saudáveis, o jantar poderá ser tudo (do “maravilhoso” ao “comestível”) mas romântico não será mesmo! 

Criança é movimento, é pés e mãos inquietas, é papo divertido, é brincadeira com a comida, é borbulha de refrigerante com o canudinho, é arroto seguido de risada, é implicância com o irmãozinho, é choro, é colo, é sono no reloginho!

Quem aqui nunca foi em um restaurante com crianças pequenas e pensou em ir embora antes mesmo de chegar a comida? Pois é! Então, como fazer para reviver os bons e velhos tempos?

A verdade é que dá sim para curtir noites românticas com o marido, porém acho uma cilada querer fazer isso logo no Dia dos Namorados, onde os restaurantes estão cheios, com filas intermináveis, oferecendo um serviço duvidoso e com os preços salgadíssimos. 

Mas, se ainda assim, você fizer questão de sair na noite do dia 12 de junho precisa planejar bem a “Operação Dia dos Namorados”, ou seja, combinar o evento com a vovó / ou com a babá e reservar o restaurante antecipadamente é imprescindível.

Mas, mesmo assim, o trânsito pesado do dia - por si só - já pode estragar toda a sua estratégia. Sair do trabalho pontualmente, chegar em casa para se arrumar, trocar as crianças, levá-las na avó (ou quem quer que vá cuidar delas) e ainda seguir para o restaurante dos sonhos – que obviamente não é pertinho – e ainda chegar na hora marcada já sobe o nível de stress de qualquer pessoa. 

Inclusive, do seu marido que xinga com o transito, com a dificuldade de achar vaga para estacionar e, mais ainda, com o preço do vinho. Aliás, ele nem queria sair de casa “naquele” dia não é mesmo? Se rolar sexo depois desse mico todo (que acaba aqui, se você não escolheu seguir para o motel onde encontrará mais filas) será um verdadeiro milagre. 

Então, o romantismo acabou mesmo? Não! Mas vamos simplificar a vida não é mesmo? Vamos marcar essa noite especial na próxima semana, em um dia tranquilo, vamos escolher um restaurante charmoso mas perto de casa, com estacionamento fácil e que você já saiba que tem uma boa comida e um ótimo serviço. Assim, suas chances de ter uma noite romântica inesquecível sobem drasticamente.

Ah, e o presente? O que vale para mim, minha amiga, é a experiência. O melhor presente num dia ruim perde seu valor. Um cartão lindo no Dia dos Namorados, um abraço forte e um "eu te amo" sincero me bastam. 

Cinthia Fontoura
Mãe de 3 


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Dia dos Namorados pede massa caseira e bom vinho!

Nesse Dia dos Namorados nada melhor do que se inspirar em receitas caseiras para agradar o seu amor! Frio, vinho e nhoque? Hum... quero agora!

A gente comentou aqui mesmo no Blog que jantar fora no Dia dos Namorados pode ser a maior cilada! Então, se você prefere comemorar esse dia especial em casa tem que caprichar! 


A dica da Chef Manoela Senna é apostar em uma boa massa, prato preferido de 9 entre 10 maridos! E que pode ser simples com um espaguete ou mais elaborado como uma massa recheada ou nhoque. 

Que tal começar agora? Você pode preparar antecipadamente a massa (e até congelar) deixando para finalizar o prato com calma amanhã a noite! 

Confira nosso Nhoque à Bolonhesa e tenha um Feliz Dia dos Namorados! 



Nhoque à Bolonhesa

Ingredientes para o nhoque

5 batatas Asterix

2 xícaras de chá parmesão ralado
1 ½ xícara de chá farinha de trigoSal a gosto

Ingredientes para o molho


6 tomates italianos maduros, sem pele nem sementes, picados grosseiramente

1 litro de água quente
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
1 folha de louro
¼ de xícara de azeite
1 kg de carne moída (acém)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo


Nhoque: 

cozinhe a batata com a casca, descasque e passe no espremedor. Espalhe em uma bandeja para esfriar e perder o máximo de umidade.

Misture, aos poucos, com o queijo e a farinha. Modele e corte em cubos. Cozinhe por 2 minutos, em água fervente, até boiar. Retire e reserve.


Molho: 

em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola por 2 minutos, mexendo sempre até ficar transparente.

Acrescente o alho e refogue por mais 1 minuto, sem parar de mexer.


Adicione a carne, o tomate e misture bem. Junte a água quente, o louro, o sal e a pimenta.


Tampe a panela e deixe cozinhar por cerca de 1 hora, em fogo médio, mexendo de vez em quando para não grudar.


Adicione um pouco de água se necessário. Desligue, verifique os temperos e reserve.


Em um prato, misture o nhoque ao molho e sirva!



Manoela Sena
Chef na Porções de Amor Papinhas
www.porcoesdeamor.com.br
Facebook.com/porcoesdeamorpapinhas


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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Você tem filhos? É a pergunta típica em Entrevistas com Mulheres

Em entrevistas de emprego é comum o recrutador perguntar se a mulher tem filhos, quantos filhos tem e se pretende engravidar novamente. Por que o recrutador precisa dessas informações? É uma forma velada de discriminação contra a mulher? (Diana Vargas, São Paulo)


Fonte: Foto da Internet

Oi Diana muito bacana a sua dúvida. Essas perguntas normalmente são feitas pelo entrevistador com o intuito principal de investigar como as candidatas lidam e conciliam a carreira profissional com a maternidade e quais são seus valores e objetivos pessoais. Mas, sim, esse assunto é muito complexo. 

Há casos que a mulher pode sofrer discriminação na seleção somente por ser mulher, devido ao senso (infelizmente) ainda comum de que há muitas profissionais que se utilizam da gravidez e da maternidade para não cumprir com suas responsabilidades e, certamente, esse não é o perfil que interessaria as empresas.

Mas há casos que a vaga pode exigir maior dedicação ao trabalho do que o profissional pode oferecer naquele momento de sua vida. Um exemplo seria uma posição que exija horas extras constantes, disponibilidade para viagens e ainda ambiente de trabalho hostil. Dificilmente uma mãe com filhos pequenos se motivaria com essa "oportunidade" mesmo que o salário fosse tentador.

Por isso é muito importante que o profissional (seja homem ou mulher) avalie bem a proposta de trabalho, entenda o seu momento de vida e, principalmente, se se identifica com a Cultura da empresa. 


Falando em Cultura. São os valores que diferenciam as melhores empresas para a Mulher trabalhar? (MuitoALémdasFraldas)

Sim, muitas empresas já têm esse conceito evoluído. Por isso, pesquise! Procure saber os valores da empresa e como esses valores se transformam em práticas. Como a empresa lida com o afastamento na Licença Maternidade? Agora, se você  identificar que a empresa tem práticas discriminatórias já na entrevista, reflita se esse é o seu lugar para trabalhar. 


As Leis também parecem ter evoluído. (MuitoALémdasFraldas)

Sim. Importante lembrar que existem leis que já visam combater as práticas discriminatórias contra a mulher trabalhadora. A Lei n. 9.029/95 no art. 1º diz que “Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade…”.

No Brasil, a lei trabalhista garante a licença-maternidade remunerada, um período mínimo de 120 dias para a mãe cuidar apenas da criança sem preocupação com suas atividades profissionais. Para as chamadas empresas-cidadãs, essa licença pode se estender por mais dois meses, com direito a deduzir do Imposto de Renda o valor dos dois salários extras, que não são cobertos pela Previdência Social (INSS).

A extensão da licença aos homens, por sinal, é uma tendência que vem ganhando força. Enquanto no Brasil se anuncia que a licença-paternidade pode passar de 5 para 20 dias, a Islândia e a Eslovênia oferecem aos pais 90 dias de afastamento remunerado, e a Finlândia, 54 dias. Na Suécia, até o terceiro mês de vida da criança, a licença é concedida para a mãe e para o pai. A partir daí, o casal decide quem ficará em casa cuidando do bebê, podendo se revezar nessa licença.

É hora de buscar caminhos para acelerar a mudança! 

Valéria Riccomini
Consultora e Coach
Coaching Executivo e Carreira
RHiccomini  Desenvolvimento 
vriccomini@gmail.com

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