quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Meu melhor presente de Natal: conhecer o Papai Noel e fazer parte de sua equipe!



O Natal sempre foi a data mais querida por mim, pois reunia as pessoas que mais amo: meus pais. Eles sempre trabalharam fora e mal tinham tempo para mim, só a noite. E quando chegava o Natal eu tinha certeza: eles seriam só meus! Então, cresci encantada com tudo isso! AMO, AMO O NATAL! 

Uma coisa que me encanta muito nessa época é o Papai Noel, é a magia que ele traz, a esperança.E eu nunca tinha visto um Papai Noel "de verdade", pois meus pais não eram frequentadores de shopping quando eu era criança. Mesmo assim, durante toda a minha infância, o Papai Noel se fez presente. Em todos os anos realizou meu desejo, pois sempre fui uma menina comportada, obediente e muito estudiosa.

Meu último presente do bom velhinho foi aos 11 anos, já no ano seguinte, descobri que era meu pai o meu Papai Noel! E quem disse que isso me fez desistir de conhecê-lo? O tempo passou, construí uma família e quando meu filho tinha 2 anos, resolvemos que era a hora de finalmente me apresentar para ele. 

Eu esperei 21 anos e foi realmente emocionante, e ainda é quando recordo! Fiquei numa fila imensa, tanta gente conversando e eu tão ansiosa por meu momento. Muitas lágrimas desciam de meus olhos, tentei disfarçar o tempo todo, quem já viu uma adulta chorando por causa do Papai Noel?!

Mas quanto mais a fila andava, mais emocionada ficava, mais difícil era conter as lágrimas e eu chorei, mas pude me recompor antes de falar com ele. Finalmente chegou a minha vez, depois de 21 anos, 45 minutos,aquela espera foi fichinha. 


 Tayane Galvão em seu primeiro encontro com o Papai Noel

Meu pequeno era quem devia ter recebido toda atenção, mas ele deu-me um pouquinho também, me sorriu, desejou-me boa noite e perguntou meu nome. Era como se soubesse que eu tinha esperado toda a minha vida por aquilo! A emoção, o nervosismo era tão grande que esqueci de dar um abraço no bom velhinho. Registramos o momento e com um Feliz Natal nos despedimos! 

Desde então, todos os anos eu o procuro e em todos os anos me emociono! Neste ano nos encontramos novamente, como era uma tarde de segunda, o shopping estava vazio e pudemos conversar um pouquinho mais. E dessa vez, finalmente, depois de 2 anos (não o encontrei em 2013), eu pude abraçá-lo e falar sobre meu amor e admiração por este lindo velhinho simpático! 

Dois dias depois do nosso encontro, realizei um outro sonho: fazer parte da equipe do Papai Noel.Juntamente com meu marido, lançamos uma promoção de Natal em minha loja: escolhemos uma escola de uma comunidade aqui da cidade, pedimos às crianças que escrevessem uma cartinha para o Papai Noel contando seu desejo de natal. 

Recolhemos as cartas e colocamos aqui na nossa Árvore dos Sonhos! Os clientes escolhiam as cartas, traziam o presente que a criança escolhida por ele havia pedido e na entrega recebia um cupom para participar da promoção. FOI UM SUCESSO! 

Se foi emocionante pra mim conhecer o Papai Noel, imagina fazer parte disso tudo!? 
A entrega aconteceu no dia 17/12, realizamos, juntamente com meus clientes e amigos, os sonhos de mais de 120 crianças. Entreguei, pessoalmente, o presente a cada uma delas, como ajudante do Papai Noel. 




E foi incrível ver em cada rostinho a felicidade por seu desejo ter sido realizado. Foi muito gratificante montar um time de "papais e mamães noéis" e tornar o sonho de uma criança real!  

A verdade é que o Papai Noel é muito mais do que dizem por aí, seu trabalho ultrapassa gerações. É uma tarefa simples, mas tão poderosa. Ensina esperança às nossas crianças, o alimento dos nossos sonhos! Ele está em todo lugar e tem ajuda de todas as pessoas que possuem alegria no coração! Nós sabemos que ele não existe em carne e osso, mas fazemos com que esteja presente em todo Natal. Ele é a alegria, a magia, a esperança e o amor! 

E como disse: agora estou em sua equipe, espero que logo, logo, você que está lendo, faça parte também! 

Feliz Natal!! 

Tayane Galvão
Mãe de Erikc, 5 anos

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Ressuscitem o Natal!

Uns dizem que dezembro é o mês da falsidade, outros afirmam que daria para viver todos os 7 pecados capitais nesse mesmo período com perfeição: gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e vaidade. Tudo isso em festas cristãs, em meio a família!




Parece que não encontro quem não tenha essa certeza. É como se o Natal fosse sempre um repeteco de dissabores dos anos anteriores... com personagens típicos de todas as famílias: o tio bêbado, a sogra falsa, a nora chata, o primo rico (e pedante), a prima pobre (e coitada)... Mas, o mais incrível, é que - na virada do ano - todos pedirão, de todo o coração, um ano novo “diferente”. 

Mas, quem sou eu nessa novelinha triste? Quem é você? A nora chata? A preguiçosa que nem ajuda a lavar a louça? A que sempre acha que o mundo conspira contra? A rainha da fofoquinha? A “super sincera” que na verdade é uma “super grossa” mesmo?

Quem é o sujeito da frase “Um Ano Novo diferente”? Eu sou o sujeito do meu novo ano, assim como você é o sujeito do seu novo ano e, claro, do seu Natal de hoje! Não está na hora de virarmos essa página e escrevermos uma história realmente diferente? Põe aí na sua lista (já coloquei na minha): “Um Natal Novo, melhor e mais bonito”. 

E como fazer isso? Começa jogando fora as mágoas e tira essa ideia da sua cabeça de que Dezembro é o mês da falsidade. Faça um esforço interno para ter pensamentos melhores que esse. Que tal se dar pelo menos o benefício da dúvida? Acredite que as pessoas realmente estão tentando melhorar como pessoa, como família e como cidadão.

As Festas podem ser sim um ambiente propício para pecadinhos e até pecadões (desde falar mal da sogra até dirigir alcoolizado), mas essa é sempre uma escolha sua. Não ponha a culpa no Natal, pelo amor de Jesus! Pegue a culpa para você, já que ela é sua mesmo. Ou melhor, jogue fora, jogue no lixo, todas as suas culpas e definitivamente comece de novo. 

Não espere o Ano Novo não. Comece agora. A pensar diferente, a agir diferente, talvez até a amar diferente, para resgatar o Natal de Amor, Paz e Alegria que você merece! 

Feliz Natal Novo!

Por Cinthia Fontoura, mãe de 3, 
em nome de Jan M Bormann, mãe de 2 e Bruna Chufuli, mãe de 1.
Equipe Muito Além das Fraldas

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Foto retirada do site Ellen Degeneres Show (bad_santa_photos#226203)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Presente de Natal: Aos 5 anos eu ganhei um Lar.




Meu maior presente de Natal foi um lar e uma família!

Me chamo Beatriz, mas todos me conhecem como “Bia”. Morava num abrigo para menores no interior de São Paulo, fui abandonada pelos meus pais que eram usuários de droga e viciados em bebida alcoólica.

Desde os meus 5 anos de idade nunca tive boas lembranças da infância, exceto pelo Natal inesquecível que passei na casa do Sr. Manoel. Ele era um bom homem que todo ano abria sua casa para receber as crianças do abrigo “Raio de Luz” onde eu morava naquela época.

Lembro-me como se fosse ontem a noite de Natal que eu e mais 4 “irmãos” do abrigo pudemos passar em sua casa ao lado dele e de sua esposa. Não porque a casa deles era grande e bonita, mas porque seu pequeno corpo (ele era baixo em estatura), abrigava um grande coração, talvez maior que aquela casa e seus muitos cômodos.

Eles preparavam todo ano uma linda ceia. E apesar da ceia grande e farta, preparada pelas talentosas mãos da Sra. Teresa, eles não tinham muitos familiares e talvez por isso eu me identifiquei tanto com aquela família, afinal, tirando os “irmãos” do abrigo, eu também não tinha mais ninguém.

No abrigo diziam que eles queriam ter filhos mas por um acidente que a Sra. Teresa passou ainda jovem, eles não puderam realizar este lindo sonho. E devido à burocracia do país para adoção, eles resolveram serem “pais” das crianças do abrigo, e por isso em toda data especial como: Natal e Páscoa, eles selecionavam 5 crianças para passarem o dia na casa deles.

Neste Natal, ano de 1990 (nunca me esquecerei) eu fui finalmente sorteada e pude desfrutar desta linda festa ao menino Jesus!

Sim, antes de cearmos ele nos contou a linda história do menino Jesus e qual o verdadeiro sentido do Natal.

Eu, Gisele, Luana, Maurício e Pedro vestimos nossas melhores roupas, e fomos à casa da rua 7. Lá, eles já nos aguardavam na porta, ansiosos como se nós fossemos visitas ilustres e nos sentíamos muito especiais.

Já na entrada da sala havia uma enorme árvore de Natal brilhante e embaixo dela vários presentes com nossos nomes. Eles compravam presentes para todas as crianças do abrigo, mas deixavam embaixo da árvore na véspera e só entregavam quando todos estavam presentes na manhã do dia 25. E neste dia não foi diferente.

Antes de sentarmos à mesa para iniciar a oração da ceia, brincamos, assistimos filmes de Natal e pudemos contar um pouco sobre nós, nossos sonhos e expectativas de vida. Eu era a “caçulinha” com apenas 5 anos, já meus “irmãos” tinham entre 7 e 12 anos e apesar da pouca idade, tinham muitas coisas pra contar.

Nos direcionamos à mesa, oramos e demos graças por aquele presente e enfim ceamos. No momento da oração, pedi fortemente a Deus que me proporcionasse aquele momento mais vezes, pois desejava de todo o coração ter um lar e uma família. Emocionada com a linda oração do Sr. Manoel eu chorei, mas não deixei que vissem, pois no abrigo aprendemos a ser fortes e o choro, puro e simples não muda nada (eu não sabia o que era chorar de emoção e de alegria).

Avançamos na mesa, estufamos nossas barrigas com aquela comida maravilhosa e bem diferente da servida no abrigo. Senti ali um tempero diferente que a Sra. Teresa disse ser amor.

Após o jantar, ela nos levou até um dos quartos da casa e disse que lá iríamos dormir. Tudo muito lindo, limpo e arrumado para nos receber. Mal conseguimos dormir tamanho conforto e silêncio, uma experiência inenarrável que somente quem já passou por algo parecido pode saber do que estou falando.

E já de manhã bem cedinho, nos levantamos, descemos, e junto dos demais “irmãos” do abrigo que haviam chegado, enfim abrimos os presentes. Sr. Manoel e Sra. Teresa com a ajuda das governantas do abrigo, começaram a entregar um a um e o meu foi o último! Quando vi o tamanho da caixa me alegrei, pois sonhava em ganhar uma boneca e imaginei que fosse uma linda boneca que um dia avistei de longe na vitrine de uma loja. E ao abrir era uma caixa de papelão com um enorme cartão.

Sra. Matilde (governanta do abrigo) pediu licença e pegou-o da minha mão abrindo para ler e quando todos fizeram silêncio ela começou: “Nós do Lar e Abrigo Raio de Luz, anunciamos que a nossa caçula Beatriz de Sousa Santos foi adotada pelo casal Galvão e a partir desta data estará sob custódia deles como seus novos pais, passando-se a chamar: Beatriz de Sousa Santos Galvão”.

E sem que ela tivesse terminado de ler todos já estavam com olhos “marejados” de lágrimas de felicidade por mim. Sim, naquele dia eu aprendi que existe choro de alegria, de emoção e que Deus ouve a oração das crianças, pois elas são puras de coração.

Naquela noite ganhei muito mais que a boneca que queria. Ganhei pais adoráveis, um lar e uma linda família.  Pra mim, foi um grande milagre de Natal!

“Vinde a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos céus" - MT. 19:14

Beatriz de Sousa Santos Galvão
Ainda não é mãe, mas já fez o pedido para o Papai Noel

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Cheiro de mãe


Nunca vou me esquecer, a primeira vez que as deixei na escola, para o período de adaptação, antes mesmo de completarem 6 meses. Logo que voltei para buscá-las, a Juju estava com aquele (já esperado) chorinho de quem estranhava o ambiente novo. Quando a segurei no colo, ela parou imediatamente e a berçarista me falou "cheiro de mãe acalma".


"Quanta coisa cabe num abraço
Parece um laço, um leve amasso
Do céu, um pedaço
Que desfaz o meu cansaço..."


Se estão doentes, nem se fala... só serve o nosso colo, o nosso carinho, o nosso cheirinho! Mesmo quentes de febre, é pertinho da mãe que elas querem continuar.

Quando estão com sono e deitamos juntas, sempre acho que cada uma vai buscar seu espaço na cama. E mais uma vez eu me engano! Elas ficam bem juntinhas, "grudadinhas" como costumamos dizer e aquele cheirinho que acalma, vem trazendo o sono, os olhinhos vão lentamente fechando... e quando chega a hora de levar cada uma para sua cama, o primeiro impulso é um "susto" do tipo "por que estão me tirando daqui?" Eu as abraço, falando baixinho "mamãe está te levando pra sua cama" e quando percebem o cheirinho de confiança, elas se entregam ao sono.

Nas noites quentes, pedem água. Enquanto eu seguro o copo, elas parecem se certificar que está vindo mesmo de mim... com o quarto escuro, só podem me sentir. Nas noites chuvosas, com medo dos trovões, estão prontas para chorar e eu apareço para acalmá-las. Sentindo-se protegidas, deitam novamente... Reconhecem o cheiro do carinho, da segurança e sabem que nada de mau acontecerá.

De manhã, tem o cheiro do café preparado especialmente pra elas... em seguida o cheiro do perfume da roupinha cuidadosamente escolhida... quando brincamos, tem cheiro de infância gostosa! E até quando coloco limites, elas parecem entender que é cheirinho de boa educação.

Agora o melhor, incomparável e imbatível é o cheirinho daquele abraço duplo! Quando a gente faz bagunça, se embola e cai no chão... quando eu mordo aqueles pezinhos, agarro aquelas barriguinhas, despenteio os cabelinhos... esse cheirinho não tem preço... cheiro de AMOR em DOBRO!! 

Andrezza Alencar
Administradora e mãe das gêmeas Paula e Julia (3 anos)

Após se ver no meio dessa aventura dupla e, sem amigas com a mesma experiência por perto, Andrezza criou o grupo "O fantástico mundo gemelar" em 2013. De lá para cá, já conseguiu reunir muita "mãe em dobro" nesse cantinho virtual especial do facebookSe você é mamãe ou futura mamãe gemelar acesse o grupo pelo link acima e sinta-se em casa ;-)

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foto de pintura assinada pelo autor.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Meu Filho não fala(va)



Meu filho é o primogênito (por parte de mãe), primeiro neto e nasceu após um longo período sem bebês na família. Ele veio ao mundo num momento conturbado de nossas vidas, com uma situação de homecare (cuidados hospitalares) implantado na casa de minha mãe, para onde havíamos nos mudado para ajudá-la a cuidar de meu padrasto que havia sofrido um AVC e estava acamado.

Talvez por isso ele tenha “sofrido” uma proteção maior que os primeirinhos costumam passar? Acho que não! Claro que, como boa Ariana, eu também sou uma leoa e o defendia e protegia muitas vezes até demais.... mas o fato é que meu filho não falava. Ele andou cedo, acabou não gatinhando. Sua parte motora era muito bem desenvolvida e quando ele fez um ano de idade, esperava ansiosa pelo primeiro mama, pela imitação dos bichinhos, pelo famoso “dá”. Mas... nenhuma palavrinha saia daquela linda boquinha. O tempo foi passando e cada dia eu me preocupava mais. Aos 1 ano e 3 meses ele começou a ir para a escola. Assim como todos os profissionais envolvidos com educação e saúde com quem eu me deparava, me disseram que eu precisava esperar o tempo dele, que a convivência com outras crianças iria estimulá-lo e que, em breve, eu pediria para ele ficar quieto, de tanto que ele faria.

Conforme o tempo passava, eu ficava mais desesperada. Comecei a procurar sobre possíveis problemas neurológicos relacionados a ausência de fala e também sobre formas de estimular a criança a falar. Nada funcionava! Passava noites na internet lendo sobre autismo, sobre bilinguismo (meu marido fala espanhol como língua nativa) e sobre ouvidinhos entupidos de cera que dificultavam a fala dos pequenos. Diversas hipóteses foram levantadas: preguiça, duas línguas em casa, estudos que indicam que não gatinhar está associado ao atraso da fala... podia ser qualquer coisa!

Lia relatos de mães com filhos de 1 ano e meio que falam APENAS 10 palavras. Elas perguntavam se era normal falar tão pouco, enquanto eu implorava por apenas um “qué”. Uma sílaba!!!

Minha família tentava me acalmar e meu marido sempre dizia que eu “queria que ele estivesse doente”. Meus amigos evitavam perguntar porque viam como aquilo me deixava arrasada. Eu realmente devia estar insuportável porque era o único tema sobre o qual eu conversava. Quando ele completou 2 anos eu decidi que era hora de procurar uma fonoaudióloga. Coincidentemente a escola me enviou uma avaliação feita pela fono que trabalha com os alunos, me orientando a procurar um profissional pois meu filho “não tinha a fala compatível com idade”. Isso eu já sabia!

Não sei se foi sorte ou destino, mas a fono que encontrei para meu filho caiu na minha vida como um anjo. Ele, tímido do jeito que é, se apaixonou por ela. Entrava para as sessões sozinho e até chorava na hora de ir embora porque queria mais. Me senti aliviada por isso não ser um fardo para ele. Eu queria que o processo fosse natural, que ele se sentisse feliz, que pudesse ver como falar era algo bom. O autismo foi descartado logo de cara. Meu mundo se reconstruiu. Ter encontrado esse anjo me tranquilizou. Eu sabia que meu filho ainda não falava mas também tinha certeza que estava oferecendo para ele o meu melhor. Eu não queria negligenciar com a saúde do meu pequeno. Eu não sabia o que encontraria na primeira consulta, mas tinha certeza que ignorar a possibilidade dele ter algum problema, seria mais fácil pra mim, mas certamente tiraria dele a chance de uma vida melhor.

Quatro meses de terapia haviam se passado. Um dia (sim, do dia pra noite) ele começou a dizer “amama” e procurar por mim enquanto andava pela casa. Passou a imitar o som dos animais e surpreendentemente falava até “Peppa Pig”. Eu não podia acreditar! Fui invadida por uma felicidade que não saberia descrever. Ele passou a dizer todas vogais, papai, aqui e até a cantar. Hoje, depois de uma semana, ele já tem um vocabulário extenso (risos) de umas 10 palavras (e eu acho maravilhoso!!! risos). 

Sei que ele está muito longe do que as crianças com a mesma idade falam por aí, mas o tempo dele chegou, eu o apoiei da melhor forma possível e com o maior amor que tenho em mim. E vamos continuar essa caminhada juntos. Cada palavra nova será celebrada assim como os primeiros passos e estou segura para ajudá-lo nessa nova caminhada pelo incrível mundo dos sons e letras, estamos apenas gatinhando!

Carlinha Mello
Jornalista, Empresária e mãe de Duniel (2 anos)

Amante da boa cozinha, Carlinha criou com mais duas amigas a Carlota Joaquina Gourmet, especializada em delícias gourmet para agradar toda a família, inclusive os pequenos. Comida de mãe, sabe? hum hum hum


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foto original retirada do site becomehairsalon.com/

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Educar para "Ser e não ter, eis a questão"

Look jardineira que já fez o estilo de alguma menininha

Minha filha
usa roupas e brinquedos comprados, 
ganhados, repassados, feitos e reaproveitados.

Ela já usou roupa de marca, sem marca, 
de loja absurdamente cara (para nossa realidade), da loja de 12, do brechó 
(foi de alguma menininha que não conhecemos o rosto mas o gosto),
repassada da Juju, comprada em desapego (Antonella), 
verde e azul (foi do priminho), vestido que foi da madrinha (30 anos atrás),
roupa com história e sem história. 

Brinquedos com cheiro de fruta de tão novo, 
rabiscados de caneta, que remete o números de sorrisos que já causaram.
Ela tem todos os estilos, porque criamos juntos seu estilo.

Minha filha, nossa filha, 
está sendo educada e criada para entender que na vida o importante é 
SER E NÃO TER. 
CRIADA PARA SER FELIZ.

Julia Monteiro
Biomédica e Mãe de Maria Amélia (1 ano)
foto de Maria Amélia, cedida por Julia Monteiro


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