domingo, 22 de janeiro de 2017

Você já explicou para o seu filho que há crianças especiais?

Ontem foi mais um dia de rotina, quando levo meu filho para jantar em algum restaurante com brinquedos uma vez na semana. Ele tem diagnóstico de autismo e alguns passeios que são simples para crianças neurotipicas, para ele nem sempre.

Esperando por um dia daqueles que pessoas desconhecendo comportamentos autistas, revelam seus olhares curiosos e estranhos além de comentários indiscretos sobre ele, uma princesinha de 4 anos veio em minha direção perguntando porque ele era assim.


Imagem da internet

Expliquei em palavras simples que ele era autista e, como toda criança é diferente uma da outra, ele também era diferente, que ele fala , brinca e se comporta do jeitinho dele. No mesmo momento ela exclamou em alta voz para a irmã mais velha que parecia ter uns 10 anos de idade : "Viu fulana , ele não é louco como você disse, ele é autista!!!"

Desnecessário explicar o que senti em meu coração ao ouvir essas palavras de uma criança com 10 anos de idade. Esqueci o fato de que poucos são os pais que ensinam seus filhos sobre as crianças especiais, porque entendem que esse assunto é limitado a sala de aula.

Peço que compartilhe com seus amigos essa mensagem para que juntos possamos conscientizar as famílias sobre crianças especiais e autismo, doença que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos no mundo todo, prejudicando a criança em algumas áreas de sua vida.

Se através dessa mensagem, famílias passarem a ter um olhar de amor para as crianças especiais orientando seus filhos sobre o tema, meu objetivo será atingido.

Obrigada! 💙


Danyelle Maria Rodrigues
Mãe de Vicenzzo, 4 anos, diagnosticado há 2 anos.


Mas, o que ensinar ao seu filho sobre crianças especiais? Confira dicas aqui no Lagartavirapurpura


Que tal ler mais textos sobre Autismo escritos exclusivamente para no nosso Blog?

domingo, 1 de janeiro de 2017

A maternidade cansa. Mas cada amanhecer renova a energia para recomeçar


Alguém me alertou sobre esses dias, não lembro direito... acho que não dei atenção.
Esses dias em que o cansaço bate lá no teto e você tem vontade de pegar a chave do carro e sair por aí. Não tô falando do sono, que realmente às vezes machuca fisicamente, mas o cansaço de tanto peso nas costas.




Como cansa de uma hora pra outra a minha vida não ser a minha prioridade.
Como cansa as vezes se sentir numa prisão invisível. E como dói na alma a culpa de se sentir assim, mas acho que ok não estar 100% sempre, né?


Hoje eu só queria ser uma das pessoas do meu Facebook curtindo uma praia ou dormindo sem hora pra acordar. Hoje eu só queria umas boas horas pra cuidar só de mim, ver um filme ou ficar olhando pro teto.

Hoje eu não queria me preocupar em colocar ninguém pra dormir ou se a soneca da tarde (aleluia ela tirou uma soneca a tarde!) está demorando muito e vai atrapalhar o sono da noite. Hoje eu não queria precisar de ajuda pra conseguir tomar um banho longo. Hoje eu só queria sair desse furacão e poder passear sem me preocupar com fralda pra trocar ou hora de mamar.

Hoje eu só queria tão pouco, mas que hoje parece tanto! Ninguém disse que seria fácil, mas a gente cria nossas expectativas. 


Sei que a Clarinha é muito pequena e é uma fase, mas a maternidade consome totalmente e em alguns momentos eu sinto falta de não ter responsabilidade alguma. Tenho medo de não curtir ela, mas tenho medo de não me curtir também. 

É só um desabafo. Tem dias em que sufoca, mas graças a Deus nossos dias tem 24 horas e cada amanhecer renova a energia pra recomeçar tudo de novo. 


Bá Bradley
Mãe da Clara, 3 meses