domingo, 15 de novembro de 2015

Um mês sem minha mãe


"Um mês sem você. 

O tempo não curou absolutamente nada. Apenas estou aprendendo a lidar com a dor que parece que, às vezes, só aumenta.

Tenho saudade de absolutamente tudo. 
Das suas ligações às 7 da manhã nos finais de semana, das 49 vezes que você me ligava durante o dia, da sua comida, do seu cheiro, das suas confusões com os horários das consultas marcadas, de passar na padaria e comprar pão para tomarmos café da tarde, de você fazer miojo para Duda escondido de mim e depois enchê-la de chocolate branco, com a justificativa de que "ela é a vida da vó". 

Tudo que vinha de você me faz falta. 
Os momentos felizes que passamos juntas e os planos que tínhamos de sermos ainda mais felizes... 
Saudade mãe."

Ana Paula Bagatin Salomão
Filha de Helena há 33 anos e mãe da Duda há 6.


Quando Ana contou à Dona Helena sobre sua gravidez não planejada, ela carinhosamente se ajoelhou e beijou sua barriga. Disse que era um sonho dela que estava se realizando. Quando a neta nasceu, foi sensata e carinhosa. Avisou que estaria à disposição para o que precisassem, mas que deixaria sua filha aprender a ser mãe sem que ela se intrometesse. 

Dona Helena e Ana passaram a conversar diariamente e fortaleceram ainda mais sua cumplicidade. Os almoços de domingo se tornaram mais frequentes.Tudo o que Ana achava ter sido errado em sua criação, passou a entender melhor e a valorizar. É que Dona Helena, mesmo sem saber, ensinou à Ana quase tudo que ela sabe e hoje coloca em prática na maternidade. 

A herança desse amor é realmente incalculável.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Olhos suando aqui... agradeço todos os dias a Deus por minha mãe, e por cada dia com ela. Depois que tive minhas filhas então... sem palavras para definir esse amor.
Paula Pacheco