Como sempre falo da minha experiência
com crianças especiais, hoje vou falar das mamães especiais que passaram pela
minha vida...
Foram muitas mães lindas e fortes (coloca
força nisso)!
Algumas faziam
tudo sozinhas, pois os pais não deram conta de serem “pais especiais”. Outras,
com maridos mais fortes que elas ao lado. Umas tinham 2 ou 3 filhos especiais,
e outras 2 ou mais filhos ditos “normais”.
Existem mães
que até conseguiam sair para trabalhar fora e as que optaram viver em favor
apenas daquele filho especial e, não sei se sabem, mas existem mães de filhos
especiais que sofrem um luto pelo filho perfeito, ou seja, sofrem por não terem
tido um filho normal tanto quanto àquela cujo filho simplesmente faleceu. É algo
muito forte pra ser visto de perto. Eu não cheguei a passar por isso e
vivenciar com elas esta fase, pois a maioria dos meus alunos tinham mais de 7
anos. Mas, além de ter estudado isso nos cadernos e livros, elas mesmas me
contavam (desabafavam). É algo extremamente triste e que tem de ser superado,
afinal. Complicado!
Era triste também conversar com elas
sobre a involução do filho, pois havia crianças que não respondiam bem às
atividades e não evoluíam o quadro. Puxa! Aquilo doía nelas, mas também em mim.
Por outro lado, como era gostoso ver o sorriso de cada uma delas quando havia
uma resposta favorável, ou seja, quando seus filhos evoluíam em algo... Podia
ser um simples gesto, mas ele significava muito e a alegria dessas mães ao
ouvirem isso era contagiante! Emocionante!
Como é bom, poder escutar o quanto eu
era importante para vida dos filhos delas... Era gratificante!
Como foi difícil não me emocionar quando
parei de dar aula para os filhos delas... Nós acabamos criando laços afetivos
com as crianças e suas famílias, mesmo sendo restritamente profissionais.
Como é bonito ver a dedicação das mães
aos seus filhos que, muitas vezes, nem mesmo correspondem como elas queriam ou
como era de se esperar!
*Por Jan M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário