Não nasci pra ser mãe.
Eu ESCOLHI ser mãe no momento da minha
vida que achei ideal!
E já aviso, ser mãe está sendo lindo,
mas ser grávida é puxado!
Quem em sã consciência planeja essa
loucura deliciosa que é uma gestação? Ok, eu respondo!
É quem sente falta de um ser que ainda
nem conhece e quem sente a necessidade de se completar.
Pronto! Planejei e pratiquei! E o que
poderia demorar um tempão foi bem rapidinho.
Em quatro meses, numa sexta de
carnaval, dentro do banheiro do escritório; dei de cara com um positivo
gritante naquele teste feito com as mãos tremendo.
Ai começou a mudar tudo! Sim, porque o
significado de gravidez é mudança. Muda a cabeça, o corpo, o casamento, a vida!
Ahhh! Claro que vieram pra festa (sem
serem convidados) os enjoos e o sono, MUITO SONO.
Nessa hora entrava em ação o super-
marido fazendo suco de limão e levando o jantar na cama. Ele, que sempre cuidou
de mim, se empenhou 100% em cuidar de “nós”.
Logo me transformei na ansiedade em
pessoa pra ouvir o coração do bebê ... era o que mais me importava!
Quando finalmente ouvi... quase que o
meu parou! Respirei aliviada e feliz quando a médica disse que estava batendo
normalíssimo a 160 batimentos por minuto.
Eu não sabia, mas o coração do feto
parece uma escola de samba.
Dai pra frente, cada dia era uma
aventura. Barriga crescendo, peitos ficando enormes como nunca tinham sido; o
quadril doendo (porque tem que abrir as ancas pra parir) e um amor desconhecido
também crescendo na velocidade da luz.
Ok! Eu sabia que estava grávida, mas só
caiu a minha ficha quando, no ultrassom de 14 semanas, olhei bem e vi um
formato de bebê certinho! Não era mais um embrião com formato de nada.
Logo as perninhas abriram mostrando
aquilo que, no fundo, eu já sabia ... não falava mas sabia.
Era uma MENINA!
Ela fez questão de mostrar o tempo
todo que era uma mocinha, fazendo a médica nem ter dúvida.
Aí, a coisa ficou séria!
Andei pelo laboratório e falando
“Caraca! Tem uma criança aqui dentro! Tem uma menina aqui dentro!”
Menina essa que poucos dias depois já
se chamava Laura, a Laurinha!
Meu mundo começou ficar cor de rosa,
muita coisa começou a fazer sentido e a dor nas costas só aumentando. Mas a
felicidade também!
Enfim, considero que passei o ano todo
grávida, de janeiro a outubro. Saudade da barriga? Não tenho. Mas tenho orgulho
daquela experiência que me fez crescer e sentir o milagre da vida que é gerar
um filho!
Quem diria! A Flávia falando isso,
hein?
Muitos se surpreenderam com essa minha
nova versão, virei uma manteiga derretida que agora fala com voz de bebê o dia
todo.
Pois é! Aquela menina que nunca brincou de boneca estava
se preparando pra ser mãe.
Mãe de uma menina incrível que me
derrete mais a cada dia e me faz pensar: “Eu nasci pra ser mãe DELA”!
*Por Flávia C
3 comentários:
Que Liiiiiiiindo!!!!!! Vc é uma linda.....a Laurinha uma bênção de Deus.....que vcs sejam muuuuuuito felizes.....
Obrigada Tati!
Laurinha é uma benção mesmo... nosso anjo.
Obrigada pela visita e
continue ai acompanhando nosso blog ;)
Meus amores!
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