Uma só criança já
enche a casa de alegria, não há mesmo como negar!
Me adaptei tão bem à
essa realidade que eu e meu marido demoramos anos refletindo se teríamos o
segundo filho. Afinal, nos sentíamos completamente satisfeitos com a nossa
família pequenininha, mas dentre os questionamentos e reflexões sobre ter (ou
não ter) o segundo filho, um único motivo nos levou a tomar a decisão de tentar
mais um bebê: cumplicidade fraterna!
Queríamos proporcionar
à nossa filha, um companheiro de vida para compartilhar esse mundo que pode ser
tão lindo e tão assustador ao mesmo tempo. Sim, nós queríamos que ela tivesse
com quem contar, dividir decisões importantes, alegrias imensuráveis e também tristezas
prováveis.
Ah, e ter irmão é tão
bom. Poder dividir a mesma história e memórias, é mesmo uma delícia!
Aquelas lembranças de infância, do tipo: "Lembra quando a gente entrava no quintal do vizinho para pegar
jambo escondido? Lembra quando a gente usava o dinheiro da passagem do
ônibus para comprar picolé e pedia ao cobrador para passar junto na
catraca? Lembra quando a mamãe colocava os presentes de Natal embaixo árvore,
um mês antes, e a gente ficava balançando a caixa para tentar adivinhar o que
tinha dentro? E de quando a gente brigava para ver desenho animado diferente,
quando lá em casa só tinha uma televisão? Lembro! E lembro também da mamãe
correndo atrás da gente com o chinelo na mão..." (rs rs rs)
Porém, decidido ter o
segundo filho um novo desafio se abriu aos nossos pés, pois, essa cumplicidade
teria de ser nutrida e cuidada desde sempre, para que os vínculos fossem
permanentes.
Não é mesmo só nascer do mesmo pai ou da mesma mãe para serem
cúmplices, não! Será preciso que se sintam conectados
pelo mesmo amor e aí sim, se tornarão cúmplices.
E essa, certamente, será a
nossa primeira missão, ajudar nossos filhos a serem grandes irmãos!
*Por Cinthia Fontoura
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